Que tipo de síndico é você?

Que tipo de síndico é você?

Traçamos os diferentes perfis do síndico. Veja qual se identifica com você e quais pontos pode melhorar

 
Já faz bastante tempo que a imagem mais comum do síndico era a daquele senhorzinho aposentado, que passava as tardes no condomínio, conhecia os moradores pelo nome e que até podia se sentir um pouco “dono” do lugar.
 
Atualmente temos os mais diversos perfis de síndicos nos condomínios: de moradores a profissionais, dos entusiastas pela tecnologia pelos gestores que acreditam que tudo deve passar pelo seu crivo, há muita variedade de estilos de gestão.
 
Pensando nisso, queremos saber: quem é você no universo dos síndicos? Importante dizer que ninguém é uma coisa só! Pode ser que você se identifique com dois, três ou até mais perfis listados aqui.
 
O importante é levar no bom humor e perceber como dá para melhorar a sua gestão, independente do seu perfil! Vem com a gente!
 
SÍNDICO CENTRALIZADOR – “DEIXA QUE ISSO EU RESOLVO”:
 
O síndico que se encaixa nesse perfil gosta de resolver as coisas do condomínio sozinho, para agilizar os processos ou porque acredita que essa é mesmo a melhor maneira. Não tem o hábito de consultar os condôminos em reuniões e nem procura a administradora ou o conselho para ter outras visões sobre a mesma questão. Ganha na agilidade. Perde pela falta de participação e algumas vezes, acaba desrespeitando a convenção e a lei, o que pode gerar problemas sérios para ele – e para o condomínio.
 
Características comuns:
 
Costuma ser pró-ativo e ágil na resolução de problemas
Não ouve muito a opinião dos outros
Acha que as coisas não andam se ele tiver que consultar todos sempre
Confia demais no próprio taco
Como melhorar?
 
O síndico que centraliza muito as questões do condomínio acaba ficando sobrecarregado e perde rendimento. Pedir ajuda à administradora ou contar com um conselho consultivo eficiente e de confiança é um passo importante para que as ações sejam feitas e levadas de maneira mais coletiva e com resultados, permitindo que o síndico tenha mais tranquilidade para atuar.
 
SÍNDICO DEMOCRÁTICO – “O QUE VOCÊS ACHAM?”:
 
O relacionamento com os condôminos é um fator importante em sua gestão. O síndico democrático também gosta e incentiva a participação de todos e sempre discute abertamente as questões do condomínio. Ganha pelo bom relacionamento e pela transparência do seu dia a dia. Perde por, algumas vezes, deixar o processo mais lento por ter de lidar com muitas e diferentes opiniões.
 
Características comuns:
 
Sempre que encontra algum vizinho ele conversa, é simpático e se põe na posição de morador para ajudar ou escutar
Não toma nenhuma atitude sem antes consultar ao menos o Conselho ou a administradora
Preocupa-se com que os condôminos estão achando de sua gestão
Gosta de ser sociável e promover uma gestão transparente
Como melhorar?
 
Muitas vezes querer ouvir a todos pode comprometer a agilidade de alguns processos do condomínio. Uma solução, é montar comissões de condôminos para determinados assuntos. Por exemplo: uma comissão de obras, uma de crianças (síndico mirim), uma de área comum. Cada uma ficaria responsável por dar ao síndico o apoio suficiente para que os projetos e urgências sejam realizados. Lógico, sem esquecer de, sempre que necessário, levar o assunto para a assembleia para votação.
 
SÍNDICO EMPREENDEDOR – “O QUE O CONDOMÍNIO GANHA COM ISSO?”:
 
O síndico empreendedor está sempre em busca de bons negócios, ações ou atitudes que possam beneficiar o condomínio. Pode ser um desconto com um fornecedor ou uma maneira de aumentar a renda do condomínio. Negociador, gosta de tratar desses assuntos pessoalmente. Ganha pontos por estar sempre focado no orçamento. Perde por dar menos atenção a outros setores importantes, que talvez não domine tão bem.
 
Características comuns:
 
Geralmente são profissionais que têm negócio próprio
Administra o condomínio como administra uma empresa
Tem o pensamento focado no orçamento, na redução de custos e na valorização do patrimônio
É aberto a inovações e soluções criativas para resolver problemas
Corre o risco de ser centralizador
Como melhorar?
 
Evite ficar muito preso somente às questões financeiras do condomínio. Muitas vezes, a ânsia por ganhos e otimização de custos acaba comprometendo a qualidade de serviços essenciais como manutenção, administração, segurança, terceirização, etc. Isso pode trazer problemas críticos que só vão ser notados quando já estiverem bem avançados.
 
Enxergar um condomínio como uma empresa é uma forma muito positiva de administração, entretanto, deve-se lembrar que o objetivo do condomínio não é dar lucro. O balanceamento entre redução de custos e qualidade é a chave do sucesso. Afinal, não adianta fazer render demais o orçamento do condomínio e deixar de lado cuidados como manutenção preventiva, ou optar por prestadores de serviços mais baratos que não priorizem a qualidade.
 
SÍNDICO PAU PRA TODA OBRA – “QUALQUER COISA, ME CHAME!”:
 
Está sempre disponível, ajuda nas pequenas urgências, anda com ferramentas, procura escutar e atender a todos. Engenhoso, busca sempre boas e práticas soluções para qualquer questão, seja administrativa ou não. Ganha pela prestatividade e agilidade em soluções. Por outro lado, corre o risco de se perder nas prioridades da administração por tentar atender a todos e a qualquer hora.
 
Características comuns:
 
Tem o zelador como um grande aliado
Está frequentemente nas áreas comuns do condomínio resolvendo pequenos problemas
Geralmente são engenheiros por formação
Possuem tempo para se dedicar ao condomínio e o enxerga como sua casa
Como melhorar?
 
É sempre bom ter alguém por perto disposto a solucionar um problema prático ou a ajudar em horas complicadas no dia a dia do condomínio, mas nem sempre é bom sobrecarregar o síndico dessa maneira.
 
Contratar serviços especializados para pequenos reparos, por exemplo, não significa que o síndico não tenha habilidades para resolver sozinho, mas pode trazer mais tempo para que ele cuide de outras questões. Claro que nem sempre o orçamento comporta contratações, mas não se sobrecarregue! Outro ponto importante é a visão de longo prazo. O síndico não pode se perder nas demandas do dia a dia e deixar para depois como o condomínio deverá estar em cinco ou dez anos.
 
SÍNDICO OCUPADO – “AGORA NÃO POSSO”:
 
Possui pouquíssimo tempo para lidar com as questões do condomínio e, geralmente, foi eleito por sorteio ou ninguém quis assumir o cargo. Por causa disso, acaba delegando muitas (ou quase todas) as funções para a administradora e para o conselho. Não há ganhos nesse tipo de gestão. Sem a participação do síndico, as coisas ficam por conta de quem não tem essa responsabilidade e acabam saindo de qualquer jeito – o que está longe de ser o ideal, ou mesmo aceitável, em um condomínio.
 
Características comuns:
 
Demora para tomar providências importantes
Delega tudo que for possível para administradora ou conselho
Foi eleito por sorteio ou por falta de opção
Não vê a hora de acabar seu mandato
Não faz nada além do básico que lhe é cabido
Como melhorar?
 
Procure ajuda junto à administradora e ao conselho. Explique a situação e organize-se para dividir e delegar tarefas o máximo possível. Lembre-se de que o cargo de síndico envolve responsabilidades civis e criminais. Portanto, se realmente acredita que não conseguirá um mínimo de tempo para as obrigações mais básicas, estude a possibilidade de renúncia. Antes, tente encontrar alguém que possa assumir o seu lugar. Se não houver nenhum morador interessado, a opção deve ser a de um síndico profissional.
 
SÍNDICO JURÍDICO – “SEGUNDO A LEGISLAÇÃO…”:
 
Por, em sua maioria, serem advogados ou pessoas que trabalham diretamente com as leis, acabam levando essa relação à administração do condomínio. Têm total conhecimento da legislação que envolve síndicos, condôminos e inquilinos e sua prioridade em qualquer ação do condomínio é como enquadrá-la na legislação vigente. Muitas vezes acaba dificultando processos que seriam rápidos no condomínio, mas, ao mesmo tempo, os condôminos têm a certeza de que não há ilegalidades na administração.
 
Características comuns:
 
São, em sua maioria, advogados
Têm conhecimento da legislação que rege condomínios
Mantém a administração sempre em ordem
Pode se tornar arrogante ou ter dificuldades de ouvir o próximo por acreditar ter sempre a razão
É uma boa fonte de orientação para os condôminos
Como melhorar?
 
Como tudo que é exagerado faz mal, estar sempre preso ao que diz a legislação quando, na verdade pequenos problemas podem ser resolvidos com acordos internos, diálogos, ou baseados na convenção, não é sempre benéfico. Procure estar atento aos direitos e deveres, mas as regras internas do condomínio que, muitas vezes, são mais práticas para o dia a dia, são boas aliadas da administração. Uma boa ideia é centrar os esforços na parte mais humana da gestão condominial: ter mais tempo para conversar com o zelador e os moradores.
 
SÍNDICO MILLENIALS – “VAMOS MODERNIZAR ISSO AQUI!”:
 
Os millenials são a geração que nasceu a partir dos anos 80. São síndicos mais jovens, voltados para a otimização de processos da gestão condominial, mas preocupados em não perder a qualidade do trabalho apresentado. Apostam em ferramentas digitais para melhorar sua gestão e para impactar positivamente na vida em condomínio. Um problema do síndico com esse perfil pode ser o pouco tempo para estar presencialmente no condomínio.
 
Características comuns:
 
Buscam melhorar a gestão condominial com apoio da tecnologia
Procuram implantar o uso de aplicativos tanto para funcionários quanto moradores
Estão sempre de olho nas novidades que impactem na vida condominial
Gostam de métricas para melhorar seu desempenho no condomínio
Pensam no curto e longo prazo
Como melhorar?
 
A tecnologia realmente existe para facilitar a vida de todos, mas infelizmente nem todos gostam ou conseguem utilizá-la de modo tão recorrente. Por isso é importante apresentar soluções “à moda antiga”, mas que não saíram de moda, como estar presente no condomínio, pelo menos duas vezes por mês, para atender os moradores.
 
É importante salientar também que uma ótima gestão condominial nem sempre se traduz em uma autonomia do condomínio – a atenção do síndico deve estar sempre voltada para as necessidades do local.
 
SÍNDICO INCLUSIVO – “TODOS DEVEM SER CONTEMPLADOS, NINGUÉM PODE FICAR FORA”
 
Um síndico preocupado com todos os moradores do condomínio. Todos mesmo: adultos, crianças, idosos, pets. É um perfil de síndico que tem muito foco no diálogo com o intuito de diminuir os problemas de convivência. Como essa parte pode tomar muito o tempo do gestor, ele pode se ver negligenciando outras áreas. A parte boa é que, geralmente, a grande maioria se vê bem representada por esse gestor.
 
Características comuns:
 
Tem um olhar global para todos os que moram ali
Se preocupa com acessibilidade das áreas comuns e equipamentos do condomínio
Sabe a importância do papel dos funcionários – costuma apoiar treinamentos e reciclagens
Aposta no diálogo para a resolução de conflitos
Conhece ferramentas como escuta ativa e comunicação não-violenta
Como melhorar?
 
Ter esse olhar humano para o condomínio é realmente essencial. Mas para ser um bom síndico muitas outras coisas são necessárias. Conhecimento jurídico, administrativo, judicial. O condomínio pede atenção em diversas esferas e é papel do síndico estar de olho em todas elas. Aposte em uma boa administradora para ser o par ideal e não deixar nada para trás na sua gestão!
 
Consultamos alguns especialistas sobre maneiras e práticas importantes para ser um bom síndico, independente do seu perfil. Veja o que disseram:
 
Uma boa gestão depende também da democracia que envolve as relações. Condôminos – independente de serem ou não amigos do síndico – têm direitos iguais!
O síndico deve ser um administrador do condomínio e das pessoas que habitam o condomínio. Não ignore nenhuma das duas funções.
Se o seu condomínio conta com condôminos que não costumam participar muito, seja pró-ativo e crie incentivos, estabeleça grupos segundo interesses e traga-os para a gestão.
Caso a maioria seja de condôminos que são ativos na administração, tenha uma postura conciliadora, de negociação. Assim, você conseguirá ouvir boas ideias e não causar a sensação de que não há participação de todos.
Organize um Conselho Consultivo atuante e eficiente. Essas pessoas devem ser atuantes, responsáveis e de confiança de todos. Contar com eles ajuda para que a administração não fique restrita e para que outras boas opiniões surjam em caso de conflitos ou urgências.
Ouça sempre os condôminos! São eles – assim como você – que utilizam os serviços e usufruem dos espaços do condomínio. Democratize as relações!
Crie grupos de condôminos para cuidarem de diferentes projetos no condomínio segundo seus interesses.
Tenha em mente que nenhum perfil de síndico é perfeito – e nem serve para todos os condomínios.
 
Fontes consultadas; Censo SíndicoNet; Conteúdo SíndicoNet

Quóruns de assembleias de condomínios

Quóruns de assembleias de condomínios

Uma fala bastante comum em se tratando de tomada de decisões em condomínios é que “a assembleia é soberana”.

A verdade é que muito do que se decide em assembleia passa por diversos pré-requisitos: uma convocação dentro dos termos da convenção, uma pauta clara – instrumento que decide quais assuntos serão votados e em qual ordem – e, é claro, o respeito pelo quórum necessário de cada assunto.

Há muitos temas que não pedem quórum qualificado: apenas a maioria dos presentes já é suficiente para deliberar sobre diversos assuntos. Porém, nos casos em que a lei ou a convenção pedem o chamado “quórum qualificado”, como alteração da convenção ou obras,  o mesmo deve ser respeitado, para que o for decidido em assembleia tenha validade legal.

“Caso o quórum não seja respeitado, um condômino desagradado com a decisão tomada pode entrar com uma ação judicial contra o condomínio para reverter a situação”, exemplifica o advogado especialista em condomínios Alexandre Marques.

A realidade, porém, é que quóruns qualificados podem ser muito difíceis de serem alcançados. É o caso de alterações na convenção, que pede anuência de dois terços de todos os condôminos.

Para que se preparar para as aprovações em assembleias, confira abaixo o quórum necessário para cada caso:

1) Aprovação de contas, aumento da taxa e eleição de síndico

Em 1ª convocação, é preciso quórum de metade do todo; em 2ª, quórum livre.

Votação necessária: maioria dos presentes na assembleia.

2) Obras necessárias em condomínios

São as que conservam a coisa ou impedem sua deterioração*.

Exemplos: pintura ou limpeza da fachada (mantendo-se a mesma cor e padrão) e obras urgentes, como impermeabilização de um local com vazamento.

Votação necessária: maioria dos presentes na assembleia.

Obs.: se as despesas não forem grandes, não precisam de aprovação***.

Saiba mais sobre aprovação de obras em assembleias

3) Obras úteis em condomínios

As que aumentam ou facilitam o uso da coisa*.

Exemplos: Reforma da guarita, Individualização dos hidrômetros, Portaria remota, entre outros.

Votação necessária: maioria do todo (todos os condôminos do condomínio).

Saiba mais sobre aprovação de obras em assembleias.

4) Obras voluptuárias em condomínios

As que não aumentam o uso habitual da coisa, constituindo simples deleite ou recreio*.

Exemplo: Construção de uma piscina ou academia de ginástica.

Votação necessária: 2/3 do todo (todos os condôminos do condomínio).

Saiba mais sobre aprovação de obras em assembleias

5) Alterações na Convenção de condomínios

Votação necessária: 2/3 do todo (todos os condôminos do condomínio)**

Saiba mais sobre alteração da convenção

6) Alterações no Regimento Interno do condomínio

Votação necessária: maioria dos presentes**

Saiba mais sobre alteração do Regimento Interno

7) Destituição do síndico

Assembleia especialmente convocada por 1/4 dos condôminos.

Votação mínima: maioria dos presentes.

Saiba mais sobre destituição do síndico

8) Outros motivos

Desde que não exigido quórum especial pela Lei ou pela Convenção, em 1ª convocação, é preciso a presença de metade do todo; em 2ª, quórum livre.

Votação mínima: maioria dos presentes.

Considerações finais sobre quóruns de assembleias condominiais

  • Quórum: Número necessário de pessoas para votar/aprovar certo tema
  • Maioria absoluta ou maioria do todo: Leva-se em consideração a totalidade do condomínio, ou seja todos os condôminos. Necessária para aprovação de obras úteis, que aumentam ou facilitam o uso da coisa, como reforma de guarita ou individualização de hidrômetros, por exemplo.
  • Maioria simples ou maioria dos presentes: Corresponde a 50% mais um dos presentes em assembleia. Esse quórum elege ou destitui síndico, e aprova orçamento e contas.
  • 2/3 do todo: Refere-se a dois terços de todas as unidades, levando em conta as frações ideais, caso se aplique. É um quórum aplicado para aprovação de obras voluptuárias e alteração da convenção.
  • (*) Definições do dicionário Aurélio.
  • (**) Alterações no Regulamento Interno é um assunto polêmico e a Lei (Código Civil) não é 100% clara sobre a votação mínima necessária. Veja o que dizem especialistas sobre qual a votação necessária para alteração do Regulamento Interno.
  • (***) Geralmente, a convenção ou a assembleia decide um valor parâmetro para distinguir o valor máximo que não é necessário aprovação. Saiba mais sobre autonomia do síndico para gastos sem aprovação em assembleia.
  • Novo Código Civil, Artigo 1352, Parágrafo único: “Os votos serão proporcionais às frações ideais no solo e nas outras partes comuns pertencentes a cada condômino, salvo disposição diversa da convenção de constituição do condomínio.”
  • Obras necessárias podem ser providenciadas por qualquer condômino, sem autorização de assembleia, se o síndico não puder ou não quiser agir: Artigo 1341, § 1o “As obras ou reparações necessárias podem ser realizadas, independentemente de autorização, pelo síndico, ou, em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer condômino.”
  • Se as despesas para obras necessárias e urgentes forem grandes, será preciso convocar imediatamente a assembleia, e comunicar a situação: Artigo 1341, § 2o “Se as obras ou reparos necessários forem urgentes e importarem em despesas excessivas, determinada sua realização, o síndico ou o condômino que tomou a iniciativa delas dará ciência à assembleia, que deverá ser convocada imediatamente. § 3o Não sendo urgentes, as obras ou reparos necessários, que importarem em despesas excessivas, somente poderão ser efetuadas após autorização da assembleia, especialmente convocada pelo síndico, ou, em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer dos condôminos.”
  • Obras em partes comuns que são usadas por apenas alguns condôminos devem ser custeadas apenas por estes: Art. 1.340. “As despesas relativas a partes comuns de uso exclusivo de um condômino, ou de alguns deles, incumbem a quem delas se serve.”
Fonte: Sindiconet

Viver em Condomínio, dificil?

Viver em condomínio para muitos pode ser muitas vezes um desafio não é verdade?

Principalmente pelo fato de viver em uma área onde além de você e seus familiares, muitas outras pessoas vivem em conjunto, partilhando de muitas áreas comuns…

Em um mundo onde tudo tem avançado tão rapidamente, tem faltado tempo para as pessoas e exatamente por isso as pessoas tem corrido cada dia mais procurando aproveitar sua vida individualmente o máximo que podem… Mas quando você mora em um condomínio isto se torna muitas vezes difícil, exatamente pelo fato de suas atitudes influenciarem não só a você e sua família , mas a todos as outras pessoas que vivem no mesmo lugar que você.. Diante disso, que tal algumas dicas para tornar essa convivência mais agradável?

1. Barulho:

Não é porque ainda está no horário permitido, que se pode fazer o barulho que quiser.

Com relação às crianças, o ideal é limitar o horário para brincadeiras dentro do apartamento.

Usar tapete emborrachado nos quartos das crianças, carpetes e tapetes ajudam a evitar a propagação do som para outras unidades.

2. Funcionários:

Tratar sempre os vizinhos e funcionários com cordialidade.

O funcionário do condomínio não é um empregado do morador. Deve-se evitar pedir que execute serviços particulares.

3. Lixo:

Não jogar papéis, bitucas de cigarro ou quaisquer outros objetos pela janela.

Cuidar para que seu lixo esteja sempre devidamente ensacado e sem exalar cheiro forte.

4. Elevador

Cumprimentar sempre todos os presentes e esperar as pessoas saírem para entrar, além de não segurar o equipamento em horários de pico.

Segurar a porta do elevador para outras pessoas entrarem também demonstra gentileza e cordialidade.

5. Obras

Comunicar ao síndico e aos vizinhos antes de iniciar grandes reformas.

6. Salão de festas

Respeitar os horários de uso e não deixar a área toda suja após o uso. O ideal é retirar a parte principal do lixo e restos de comida e bebida.

7. Piscina

Não utilizar equipamentos de som nem pular na piscina com protetor solar e sempre tomar uma ducha antes do mergulho.

8. Garagem

Não buzinar e usar luzes baixas, além de respeitar as vagas.

Não usar a vaga como depósito e trafegar em baixa velocidade.

Para que a harmonia e segurança reinem é necessário ter uma convenção bem discutida. Nela existe um acordo para que o espaço comum entre os moradores seja bem utilizado e lá está registrado a vontade da maioria que deve ser obedecida por todos os condôminos e ter a fiscalização do síndico sempre.
As regras mais simples de convivência é  respeito e cidadania que devem vir sempre em primeiro lugar,  Empatia é um quesito básicos para vizinhos, não faça com as pessoas o que não gostaria que fizessem com você.
 
E aí, diante do exposto, você acha realmente difícil viver em condomínio?
 

Bem Vindos

  Nós da Somar acreditamos que a identidade visual de uma empresa é essencial na construção de uma marca! Por este motivo a Somar tem investido na imagem e comunicação da empresa com o intuito de facilitar os processos do dia a dia de nossos clientes.
Aqui pra vocês um pouquinho de como tem sido a nossa produção…
Obs: Bom lembrar que todo novo cliente ganha o nosso kit especial de boas vindas , que não esta nas imagens pois é surpresa 😀😀😀

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